Jovens expandem seus horizontes no Leio e Escrevo meu Futuro
O Auditório Pedro Calmon, do Quartel-General do Exército, ficou lotado de pais, alunos, professores, coordenadores e diretores na manhã de ontem. A cerimônia de encerramento do projeto Leio e Escrevo meu Futuro deste ano foi realizada com homenagem aos classificados na segunda edição do Concurso de Produção Textual, que propôs aos 84.597 participantes uma reflexão sobre o próximo cinquentenário da capital federal. Das 207 escolas beneficiadas pelo projeto, 188 concorreram aos mais de mil prêmios.
Uniformizados, os alunos ouviram, com os demais presentes, a execução do Hino Nacional, dando início ao evento. “A contribuição desse projeto tem sido, sem dúvida, muito importante para a consciência cidadã”, afirmou o diretor de comercialização e marketing dos Diários Associados, Paulo César Marques, destacando que a entrega dos jornais representa um apoio prático às escolas participantes do Leio e Escrevo meu Futuro. Marques também enfatizou o maior número de inscritos na disputa deste ano — um aumento de 36,9% em relação à primeira edição: “Sem um acesso democrático, não dá para potencializar a educação. A leitura que cada jovem faz diariamente é um método pedagogicamente eficaz, e o estímulo à leitura contribui para a formulação do senso crítico”.
A prática da leitura foi também o tema abordado pelo secretário de Estado de Educação do DF, Sinval Lucas Filho. “É por meio dela que adquirimos conhecimento, cultura e valores, e transformamos vidas, criando cidadãos”, ressaltou. “O primeiro passo desses estudantes para transformar o futuro é ter acesso a um exemplar de jornal. Este momento representa a solidez e a credibilidade do concurso.” Em 2010, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga foi o vencedor da categoria melhor escola, e a diretora Edriane Campina recebeu a placa de homenagem das mãos do governador Rogério Rosso. Como prêmio, o colégio ganhará 25 computadores e 10 bolsas de estudo do Curso de Matemática do Professor Fabão.
“É muito fácil falar de educação, que é o principal ramo governamental, mas fazer é outra coisa. Hoje é um exemplo prático do que é fazer educação”, disse Rosso, logo no início da cerimônia. Ele afirmou ainda ser orgulhoso de ter estudado em escolas públicas e defendeu que o planejamento do futuro de Brasília sairá da mente dos alunos. “Daqui a 50 anos vocês estarão em salas e instituições importantes para a história da cidade”, apontou.
Entusiasmo
Os mais bem colocados nas 13 categorias da disputa foram chamados ao palco para receber um diploma. Millena Castro, 12 anos, aluna do 6º ano da Escola Classe (EC) 306 Norte, estava um pouco nervosa na sua vez. “Ficar em primeiro lugar foi inesperado. Só fiz a prova para ver como era”, revela a tímida campeã. A colega Nicole Biancardi, 11, foi outra que garantiu uma boa colocação. “Para escrever a redação, eu pensei na tecnologia de Brasília e em como ela poderia ajudar na diminuição de problemas, como a seca”, conta a menina, que acredita que a competição a incentivou a ler mais.
Luís Filipe de Souza, 10 anos, já esperava ficar entre os cinco melhores. “Aprendi a escrever e a ler mais, o que é importante para tudo na vida”, lembra. Os pais do quinto colocado, também aluno do 6º ano da EC 306 Norte, destacam os diversos prêmios já conquistados por Luís Filipe, sem esconder a alegria da nova vitória. “Nós ficamos sempre emocionados”, disse o pai, Luís Claudio, 36. “O coração está a mil”, completou a mãe, Lucileila, 34. Segundo eles, o filho demonstra curiosidade e interesse constante pela leitura.
Rozane Cardoso, que dá aulas para a garotada do 9º ano do CEF 1 de Brazlândia, reconhece a importância da premiação. “Chegar ao fim do ano e ser gratificada dá gosto de ser professora. Um dos trabalhos que eu fiz com o jornal foi mostrar aos alunos onde eles vivem. Dessa forma, eles puderam enxergar ou idealizar como será Brasília”, comemora a vencedora, que irá passar sete noites em Aruba, no Caribe. Antes de o evento ser encerrado, seis pessoas presentes foram ainda agraciadas com três câmeras e três celulares colocados aleatoriamente embaixo das cadeiras.
O concurso deste ano contou com 649 professores inscritos, do 6º ao 9º ano, além de diretores de regionais de ensino e de escolas e de coordenadores intermediários e locais. No próximo dia 12, o Correio publica mais uma revista do Leio e Escrevo meu Futuro, com entrevistas com os vencedores do concurso. O projeto tem patrocínio da Eletrobras e de Furnas e recebe apoio do Curso de Matemática Professor Fabão, do Instituto Quadrix de Tecnologia e Responsabilidade Social, da CVC Eventos, da Wizard, do Nuwa Spa e das Casas Bahia.
Como surgiu
Criado no ano passado, o Leio e Escrevo meu Futuro é uma iniciativa do Correio Braziliense, com participação da Secretaria de Educação do DF. Voltado para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, o projeto, neste ano, contempla cerca de 145 mil estudantes e 5 mil professores da rede pública de ensino.
A premiação
Os vencedores da disputa deverão comparecer ao auditório do Correio (SIG Quadra 2, nº 340) hoje, amanhã ou em 3 de dezembro, das 10h às 20h, para a retirada dos prêmios. Caso o premiado seja menor de idade, deverão ser apresentadas cópias da Certidão de Nascimento ou da identidade e também da identidade ou da carteira de motorista do responsável legal. Maiores de idade precisam portar apenas uma cópia
de um documento de identificação com foto.
Uniformizados, os alunos ouviram, com os demais presentes, a execução do Hino Nacional, dando início ao evento. “A contribuição desse projeto tem sido, sem dúvida, muito importante para a consciência cidadã”, afirmou o diretor de comercialização e marketing dos Diários Associados, Paulo César Marques, destacando que a entrega dos jornais representa um apoio prático às escolas participantes do Leio e Escrevo meu Futuro. Marques também enfatizou o maior número de inscritos na disputa deste ano — um aumento de 36,9% em relação à primeira edição: “Sem um acesso democrático, não dá para potencializar a educação. A leitura que cada jovem faz diariamente é um método pedagogicamente eficaz, e o estímulo à leitura contribui para a formulação do senso crítico”.
A prática da leitura foi também o tema abordado pelo secretário de Estado de Educação do DF, Sinval Lucas Filho. “É por meio dela que adquirimos conhecimento, cultura e valores, e transformamos vidas, criando cidadãos”, ressaltou. “O primeiro passo desses estudantes para transformar o futuro é ter acesso a um exemplar de jornal. Este momento representa a solidez e a credibilidade do concurso.” Em 2010, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 14 de Taguatinga foi o vencedor da categoria melhor escola, e a diretora Edriane Campina recebeu a placa de homenagem das mãos do governador Rogério Rosso. Como prêmio, o colégio ganhará 25 computadores e 10 bolsas de estudo do Curso de Matemática do Professor Fabão.
“É muito fácil falar de educação, que é o principal ramo governamental, mas fazer é outra coisa. Hoje é um exemplo prático do que é fazer educação”, disse Rosso, logo no início da cerimônia. Ele afirmou ainda ser orgulhoso de ter estudado em escolas públicas e defendeu que o planejamento do futuro de Brasília sairá da mente dos alunos. “Daqui a 50 anos vocês estarão em salas e instituições importantes para a história da cidade”, apontou.
Entusiasmo
Os mais bem colocados nas 13 categorias da disputa foram chamados ao palco para receber um diploma. Millena Castro, 12 anos, aluna do 6º ano da Escola Classe (EC) 306 Norte, estava um pouco nervosa na sua vez. “Ficar em primeiro lugar foi inesperado. Só fiz a prova para ver como era”, revela a tímida campeã. A colega Nicole Biancardi, 11, foi outra que garantiu uma boa colocação. “Para escrever a redação, eu pensei na tecnologia de Brasília e em como ela poderia ajudar na diminuição de problemas, como a seca”, conta a menina, que acredita que a competição a incentivou a ler mais.
Luís Filipe de Souza, 10 anos, já esperava ficar entre os cinco melhores. “Aprendi a escrever e a ler mais, o que é importante para tudo na vida”, lembra. Os pais do quinto colocado, também aluno do 6º ano da EC 306 Norte, destacam os diversos prêmios já conquistados por Luís Filipe, sem esconder a alegria da nova vitória. “Nós ficamos sempre emocionados”, disse o pai, Luís Claudio, 36. “O coração está a mil”, completou a mãe, Lucileila, 34. Segundo eles, o filho demonstra curiosidade e interesse constante pela leitura.
Rozane Cardoso, que dá aulas para a garotada do 9º ano do CEF 1 de Brazlândia, reconhece a importância da premiação. “Chegar ao fim do ano e ser gratificada dá gosto de ser professora. Um dos trabalhos que eu fiz com o jornal foi mostrar aos alunos onde eles vivem. Dessa forma, eles puderam enxergar ou idealizar como será Brasília”, comemora a vencedora, que irá passar sete noites em Aruba, no Caribe. Antes de o evento ser encerrado, seis pessoas presentes foram ainda agraciadas com três câmeras e três celulares colocados aleatoriamente embaixo das cadeiras.
O concurso deste ano contou com 649 professores inscritos, do 6º ao 9º ano, além de diretores de regionais de ensino e de escolas e de coordenadores intermediários e locais. No próximo dia 12, o Correio publica mais uma revista do Leio e Escrevo meu Futuro, com entrevistas com os vencedores do concurso. O projeto tem patrocínio da Eletrobras e de Furnas e recebe apoio do Curso de Matemática Professor Fabão, do Instituto Quadrix de Tecnologia e Responsabilidade Social, da CVC Eventos, da Wizard, do Nuwa Spa e das Casas Bahia.
Como surgiu
Criado no ano passado, o Leio e Escrevo meu Futuro é uma iniciativa do Correio Braziliense, com participação da Secretaria de Educação do DF. Voltado para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, o projeto, neste ano, contempla cerca de 145 mil estudantes e 5 mil professores da rede pública de ensino.
A premiação
Os vencedores da disputa deverão comparecer ao auditório do Correio (SIG Quadra 2, nº 340) hoje, amanhã ou em 3 de dezembro, das 10h às 20h, para a retirada dos prêmios. Caso o premiado seja menor de idade, deverão ser apresentadas cópias da Certidão de Nascimento ou da identidade e também da identidade ou da carteira de motorista do responsável legal. Maiores de idade precisam portar apenas uma cópia
de um documento de identificação com foto.
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