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BIBLIOTECA CECILIA MEIRELES E LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA NA ESCOLA CLASSE 306 NORTE

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BRASÍLIA, DF, Brazil
Olá amiguinhos! Aqui é o nosso cantinho na Net. Que divertido é: ler histórias, poesias, dar muita risada, conhecer gente legal, ter boas idéias para brincar e contar muitas novidades! É também ter nosso próprio livro, cantar cantigas de roda, fazer adivinhações e também aprender um montão de coisas! Afinal ser criança é especial! Nosso intuito é oferecer cultura. Boa leitura!

21 abril 2010

PARABÉNS E MUITAS FELICIDADES LINDA BRASÍLIA- 50 ANOS!!! UM PRESENTE NOSSO PRA VOCÊ: HISTÓRIA BRASÍLIA DE TÁBUAS

Uma história sobre Brasília e uma homenagem feita pela Professora da Biblioteca Cecília Meireles:

BRASÍLIA DE TÁBUAS    

Brasília de Tábuas nasceu depois de ter sido gerada por um lindo sonho.
Pesava alguns edifícios e várias gramas verdinhas.
Nasceu com asinhas cor de luz.
Recebeu visitas ilustres.
Brasília de Tábuas foi crescendo cheia de vida e esperança.
Mas como qualquer criança, ela tinha seus amiguinhos.
Eram eles: o Congressinho Nacional, e lá em sua casa, as brincadeiras favoritas eram esconde- esconde de um lado e de escorregar as idéias gigantes do outro. A Catedralzinha, era a amiga que estava sempre pronta para brincar de roda com seu vestido branquinho. Ela tem um coração em forma de sino e com a Rampinha, costumava brincar com os dragões brancos de correr. E assim passavam pelos labirintos que desenhavam o caminho em forma de tesourinhas verdes e floridas.
A praça que brincavam era cheia de sonhos e nos palácios todos eram reis e rainhas.
Nos parques, imaginavam navegar em mares verdes com barcos de jornal.
Chegavam ao topo dos castelinhos cor de areia e gangorreavam pelo céu azul degradê...
Nadavam em lagos cor de água mineral e corriam atrás dos passarinhos multicores, até pousarem nas árvores com frutinhas diferentes da casa cerrado.
Atiraram uma pedra fundamental pelo ar e libertaram um pássaro músico bronzeado na liberdade dourada.
Brincavam ziguezagueando entre as caixinhas de fósforo enfileiradas e davam cambalhotas pelos palanques.
Contemplaram uma cascata artificial e entre as calhas de concreto pingavam gotas da chuva de prata.
Voavam nas costas das asas do avião de papel de norte a sul.
Viajavam pelo espaço sideral, sentados em uma poltrona e com os cintos bem apertados.
Ficavam horas brincando nos planetas, dando beijinhos na Lua, pulando corda de estrelinha e colhendo pensamentos galácticos.
Até descobriram que um meteoro tinha caído num palácio de águas das línguas esquisitas.
Pescavam concha acústica.
Uma sereia que saltou de um conto para nadar num Lago e um peixe vivo que viva fora d’ água fria, foram seus amigos por um dia.
Com os guerreiros, a batalha foi de balão de água estourado em meio a barrigadas. Nos salões coloridos os banquetes eram de suspiros e entre as cúpulas, anexos, gabinetes visitaram obras de arte.
Desenharam em azulejos com lápis de cor, andaram pelos pátios de mármore, pularam entre os arcos, triângulos, retângulos e cubos retorcidos.
Encontraram pelo caminho, um jardineiro de ferro que plantava flores metálicas e colhiam buquês em forma de vitrais para enfeitar a cidade nova.
Todos iam ouvir estórias num palácio de madeira e jogavam bolinha de gude à sombra das jabuticabeiras no quintal.
Pulavam amarelinha na calçada do templo em forma de chapéu de freira.
Subiam nos buritis mais altos para colher cachos de justiça.
Soltavam pipas nos jardins de cimento.
Plantaram a beira de avenidas e rodovias um monstro azul. Pirâmides e curvas sinuosas indicavam um mar de gente banhado por uma luz natural.
Viram cravar uma Torre grande num espaço gramado. Imponente, com seu pescoço de girafa, ela observa as brincadeiras de Brasília de Tábuas e seus amiguinhos.
Brincavam e nem viam o tempo passar...
Um dia, Brasília de Tábuas viu seu reflexo em espelhos azulados, e percebeu que estava diferente...suas asas cor de luz, agora eram de borboleta!
Descobriu então que já era uma mocinha.
Abrigava poder em suas frágeis mãos. A responsabilidade de uma nação batia em seu coração de madeira, mas seus olhos eram de criança.
Sempre ia chamar seus amiguinhos para brincar. Mas eles pareciam brincar de estátua para sempre!
O Congressinho Nacional, agora é o senhor Congresso Nacional e ficou sério. Mas ele tem um segredo: chorava escondido todos os dias com vontade de brincar com Brasília de Tábuas. E seu lago nunca secará pois espelha o brilho daquela infância perdida.
A senhora Catedral se veste de noiva todas as noites. Seu coração de sino toca e ecoa toda vez que quer sair para brincar e dançar e suas mãos erguidas mostram pelos céus tantas estrelas de saudade. Agora ela passa o tempo todo olhando a nave espacial branca cultural que aterrissou e o quadrado mágico cheio de janelas literárias poéticas ao seu lado.
A Rampinha e os seus dragões brancos não podem mais brincar de correr pela cidade.
Agora, estende seus braços para as pessoas entrarem no castelo.
Brasília deTábuas cheia de luz, veste roupa de gala sem graça.
Lê leis inventadas pelos homens de roupa bonita.
E os homens inteligentes a vestiram para uma valsa sem pausa...
Suas pontes ligam as pessoas aos seus sonhos.
Senta na praça para sonhar e fica olhando a brincadeira de pique-pega do vento com a bandeira gigante cor de mata, ouro e mar azul...
Brasília de Tábuas virou Brasília por opção e linda por vocação...
Descobriu que tem mais vinte e seis irmãozinhos e está indo visitá-los.
Sabe que um dia vai ficar velhinha soprando suas histórias.
Ah, e está tudo registrado por uma lata que tira fotos!
Agora ela que dormir um soninho ...vai balançando suas asinhas de ferro e luz. Feliz para sempre!


Brasília,
Parabéns pelas suas 50 páginas de histórias escritas em meio aos sonhos do amanhecer do relógio de Sol, realidade ao entardecer e com muita esperança ao anoitecer!

Autora: Flávia Gomes Ribeiro de Moraes.
Professora da Escola Classe 306 Norte



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